Meu trabalho é escutar a singularidade das suas dores, valorizando o sentido das suas falas, sentimentos e pensamentos. Essa escuta é ativa e baseada em um método que convida você a se implicar e se apropriar do que vive, tornando-se sujeito ativo e capaz de reconstruir sua história.

No espaço terapêutico, evito generalizações e receitas prontas. Acredito que os efeitos mais duradouros vêm de um processo que desperta sua própria consciência e responsabilidade, e não de orientações ou ordens externas. Você sabe mais sobre si do que imagina — e, com coragem e persistência, pode acessar aspectos profundos que o transformarão.

O objetivo não é apenas aliviar sintomas como ansiedade ou tristeza, mas compreender as causas, conscientes e inconscientes, que moldam sua subjetividade. Ao acessar essa estrutura simbólica única, é possível transformar sua posição diante da vida, lidando com os desafios sem se perder como sujeito.

Não existe vida plena ou equilíbrio absoluto — a vida é dura. Mas a palavra é o instrumento essencial para atravessá-la. Na minha escuta clínica, associada ao seu compromisso com seus sentimentos, lembranças, desejos e medos, encontramos palavras para lidar com traumas e promover mudanças reais.

Nos atendimentos presenciais ou on-line, não me coloco como mestre que explica você, mas como alguém que aposta no saber que existe em você, pronto para ser descoberto com acolhimento, empatia e coragem.